sexta-feira, 26 de março de 2010

Orhan I

Orhan I, também conhecido como Orhan Gazi ou Orhan Bey (1284–1359), foi o segundo bey do então nascente império dos Turcos Otomanos (forma aportuguesada de Osmanli, relativo a Osmã Gazi, do qual Orhan era filho e herdeiro político). Orhan governou os Turcos Otomanos de 1326 a 1359.




Tendo recebido de seu pai o pequeno Estado centralizado em Sogut, Ohran logrou, durante o seu reinado, conquistar todo o noroeste da Anatólia, de Pérgamo até Ancara, privando Bizâncio de todas as suas províncias Anatólias. Obteve ainda, nos últimos anos de seu reinado, de forma relativamente pacífica, a cabeça-de-ponte de Galípoli, a partir da qual seu filho e sucessor, Murad I, inciaria a conquista otomana dos Bálcãs.

Política

Pouco após assumir o governo dos Otomanos, em 1326, Orhan capturou Bursa, projeto que seu pai Osmã deixou incompleto. Quatro anos depois, em Pelekanom, derrotou Andrónico III Paleólogo e feriu de morte o domínio bizantino na Ásia Menor, sendo então uma questão de menos de duas décadas para que tudo o que restara da Ásia bizantina caísse em mãos turcas. Quando da queda da própria Constantinopla, já havia mais de cem anos que a Ásia bizantina não mais existia.

Após a queda de Nicéia (1331) e Nicomédia (1337), Orhan anexou o estado muçulmano rival de Karasi, cuja área se estendia de Pérgamo até o Dardanelos. Por volta da mesma época caiu Scutari, ficando extinta a Anatólia bizantina. Outros bastiões bizantinos na Iônia e na Cária já haviam sido conquistados pelos emirados de Saruhan, Aydin e Mentese, todos, por sua vez, absorvidos mais tarde pelo Império Otomano, entre 1389 e 1390.

Orhan casou-se com Theodora, filha do príncipe e militar bizantino João Cantacuzeno, e como retribuição ao prestigioso casamento, Ohran apoiou Cantacuzeno no golpe de estado de 1347 em que este derrubou o imperador João V Paleólogo e se autocoroou "Imperador dos Romanos". Logo em seguida, pela primeira vez, os soldados otomanos pisaram o solo europeu, como membros da guarda pessoal de João VI Cantacuzeno.

Em 1354, quando João V Paleólogo retomou o poder, Salomão Paxá, filho de Orhan e seu principal general, apoderou-se de Galípoli, com auxílio dos próprios contigentes turcos da guarda pessoal do deposto imperador João Cantacuzeno. A península de Galípoli encontrava-se, então, despovoada, em seguida a um terremoto que provocou a fuga da população grega autóctone. Foi neste mesmo ano que o emirado de Ancara caiu sob o poder de Orhan, e foi incorporado ao império.

Legado

Durante o reinado de Orhan, os Turcos Otomanos começaram a cortar seus laços de vassalagem ao já combalido Sultanato de Rum.


No mapa acima, a parte oriental da bacia do Mediterrâneo,
os Bálcãs, a Anatólia, e a extensão do nascente Império Otomano,
ao tempo da morte de Orhan I: Todo o noroeste da Anatólia
já se encontrava unificado sob o domínio dos Otomanos,
e o Império do Oriente já então se restringia a, grosso modo,
a Trácia, as ilhas do Egeu e partes da Grécia e da Macedônia.

Orhan faleceu em 1359, legando ao seu filho Murad um Estado de cerca de 130 mil quilômetros quadrados de extensão, e de soberania e fronteiras consolidadas.

Fonte: Wikipédia


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