Os cumanos, também conhecidos como polovtsy (palavra eslava para amarelado) eram uma tribo turca ocidental que vivia ao norte do Mar Negro ao longo do Volga. Eles são identificados como o ramo ocidental dos kipchaks.
Eles invadiram o sul da Ucrânia, Moldávia, Valáquia e parte da Transilvânia no século XI e a partir daí eles continuaram suas pilhagens e saques no Império Bizantino, Hungria e Kievan Rus'.
Em 1089, eles foram derrotados por Ladislau I da Hungria, sendo novamente derrotados por Vladimir Monomakh no século XII e esmagados pelos tártaros em 1241. Muitos se refugiaram na Hungria e na Bulgária, onde foram assimilados. Seu nome pode ainda ser encontrado em nomes de lugares como a cidade de Kumanovo na Macedônia, Comăneşti na Moldávia e Comana na Dobruja.
Os cumanos se estabeleceram na Hungria tendo seu próprio governo, e seu nome (kun) ainda é preservado nos nomes dos condados de Bács-Kiskun e Jász-Nagykun-Szolnok, e nos nomes de cidades como Kiskunhalas e Kiskunszentmiklós. Os cumanos da atual Rússia se juntaram ao canato da Horda de Ouro.
No século XIII, os cumanos ocidentais tornaram-se católicos, enquanto os orientais assumiram o islamismo. a Diocese Católica dos Cumanos incluía a Romênia e a Moldávia. Este título foi mantido até 1523. O principado da Valáquia foi estabelecido por Basarab I, filho do comandante militar cumano Tihomir da Valáquia no início do século XIV. O nome Basarab é considerado de origem cumana, significando rei pai.
Fonte: Wikipédia
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